Jessica Diskin, São Paulo, 1991, é formada em arquitetura e urbanismo pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP, e em artes visuais pela Panamericana Escola de Arte e Design de São Paulo.

  Apaixonada por artes, enxerga nelas uma forma de contar histórias. O trabalho da artista Jessica Diskin transcende os limites convencionais da arte por meio de colagens e técnicas mistas. Suas obras são uma expressão sincera de sua identidade e sua visão peculiar de enxergar o mundo.

  Jessica Diskin, com suas colagens , cria um dialogo entre o mundo real e o mundo da arte, e incorpora em suas obras elementos do cotidiano, adicionando um elemento de contexto social e cultural, bem como uma conexão direta com a realidade do momento.

Há uma intensa pesquisa por trás da criação de cada narrativa, para só então, iniciar o processo de construção de cada história.

  Através da desconstrução e reconstrução de imagens cuidadosamente selecionadas, a artista não apenas critica os vícios e disfuncionalidades presentes em nosso mundo, mas também busca estabelecer uma ponte entre o passado e o presente.

  Com habilidade e criatividade, a artista combina diferentes elementos para criar imagens provocativas e impactantes que convidam o espectador a refletir sobre questões importantes que afetam nossa vida diária, apresentando uma crítica sutil ou direta sobre

um vício moderno, seja ele a dependência tecnológica, o consumo excessivo, a cultura do entretenimento ou a busca pela perfeição. A artista diariamente se questiona sobre o que realmente é necessário para ser feliz no mundo atual.

  As obras são provocativas e instigantes, levando o espectador a refletir sobre suas próprias escolhas e comportamentos.

  Cada imagem criada é única e transmite uma mensagem poderosa e profunda sobre a sociedade moderna.

  Um dos elementos mais interessantes na construção desses enredos é a inserção da fotografias históricas, de grandes artistas, ou fotografias autorais como base e suporte para inserção de outras técnicas, muitas vezes nos levando a recordar nossa própria origem e histórias. É aqui onde o espectador se torna parte da narrativa da artista.

"As minhas obras são um reflexo de quem sou, da forma como vejo o mundo e do que quero passar para ele"